Mocev, o “movimento cristão” que liga Maduro aos evangélicos na Venezuela, e outras notícias internacionais
Mocev, o “movimento cristão” que liga Maduro aos evangélicos na Venezuela:
O Movimento Cristão Evangélico pela Venezuela (Mocev) tem se alinhado ao chavismo e ao ditador Nicolás Maduro, declarando apoio à sua reeleição. Presidido pelo deputado Moisés García, o Mocev tem sido instrumentalizado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) para mobilizar o eleitorado evangélico em períodos eleitorais, oferecendo benefícios em troca de apoio político. Maduro intensificou sua aproximação com os evangélicos, buscando intercessão divina para lidar com as sanções internacionais e prometendo mais benefícios à comunidade evangélica, incluindo o aumento do programa de "Bônus do Bom Pastor" e a expansão de espaços nas televisões do país. (Gazeta do Povo)
Trump agora vende Bíblias:
Donald Trump está promovendo a venda de uma Bíblia chamada “Bíblia Deus abençoe os EUA”, vendida a US$ 59,99. A iniciativa, que se inspira em um hino patriótico americano, é comercializada através de um site específico que licenciou a imagem de Trump, mas afirma não ter conexões políticas ou com sua campanha presidencial. Trump mencionou a importância de restaurar a presença da religião e do cristianismo nos Estados Unidos, destacando que a arrecadação com as vendas da Bíblia não é destinada à sua campanha. Esta ação é parte de uma série de iniciativas de merchandising associadas a Trump, incluindo lançamentos de tênis e perfumes. (Axios)
O verdadeiro problema do nacionalismo cristão não é a política, é o poder – e Trump:
O apoio dos evangélicos americanos a Donald Trump é impulsionado por sua crença de que ele é o líder que pode restaurar os valores cristãos na sociedade e na política dos Estados Unidos. No entanto, essa aliança levanta questões sobre a influência do nacionalismo cristão e o papel da fé na política, especialmente quando o comportamento pessoal de Trump contrasta com os valores cristãos tradicionais. Enquanto alguns veem em Trump uma oportunidade de defender a liberdade religiosa e os princípios pró-vida, outros questionam se a busca pelo poder político está substituindo a verdadeira fé e os valores ensinados por Jesus Cristo. (Yahoo)
MAGA engajada em 'discurso de ódio religioso e político':
Campanhas recentes têm destacado a importância de combater o ódio, mas nem sempre mencionam a tensão política entre republicanos de extrema-direita e democratas. Alguns representantes republicanos, associados ao movimento MAGA (Make America Great Again), foram acusados de empregar retórica que poderia incitar violência contra democratas e opositores políticos. Em Utah, por exemplo, o candidato republicano ao Senado Brad Wilson veiculou anúncios prometendo "arriscar tudo" contra a agenda de Joe Biden, usando simbolismo de violência. A preocupação é que tais discursos, emanando de figuras ligadas ao MAGA, possam inspirar atos reais de violência, sugerindo a necessidade de uma responsabilização mais ampla no discurso político. (The Durango Herald)
Donald Trump, Tim Keller e a situação dos evangélicos hoje:
John Inazu, professor de Direito na Universidade de Washington, onde explora a interseção das liberdades de expressão e religião, discute a complexidade da posição dos evangélicos nos Estados Unidos, destacando a diversidade dentro do grupo e como diferentes experiências moldam suas visões. Ele reflete sobre a influência de figuras como Tim Keller e Donald Trump, notando como a política e a moralidade influenciam o evangelicalismo. Inazu observa a importância da formação cristã versus a influência da mídia e das redes sociais, sugerindo que muitos evangélicos são mais moldados por influências culturais do que teológicas. (Deseret News)
Americanos que abandonaram a religião muitas vezes apontam para ensinamentos anti-LGBTQ+:
De acordo com dados recentes do PRRI, muitos indivíduos que deixaram sua religião de infância o fizeram em parte devido à percepção de hostilidade em relação à comunidade LGBTQ+. Esse declínio é mais evidente entre os católicos, enquanto os protestantes mostram uma estabilidade relativa em comparação com períodos anteriores. No entanto, é importante notar que tentativas de restaurar a influência cristã na sociedade podem potencialmente afastar mais pessoas do Cristianismo, especialmente se associadas a políticas conservadoras em relação aos direitos LGBTQ+. (The Washington Post)