Pesquisa revela diminuição e menor engajamento dos evangélicos nos EUA, e outras notícias internacionais
Pesquisa revela diminuição e menor engajamento dos evangélicos nos EUA
Um estudo recente do Dr. George Barna, da Arizona Christian University, revela que o número de evangélicos nos EUA é menor do que se acreditava, com uma parte significativa menos fundamentada na Bíblia e menos politicamente engajada. A pesquisa mostra que quase metade dos evangélicos não acredita em uma verdade moral absoluta, e apenas 10% dos adultos se identificam como evangélicos. Além disso, somente um terço possui uma cosmovisão bíblica, enquanto dois terços adotam uma mistura de crenças. O estudo também aponta uma diminuição no engajamento político dos evangélicos, com apenas um terço muito propenso a votar nas eleições gerais de 2024. Barna destaca a importância de os pastores combaterem a propagação de visões não bíblicas em suas igrejas, enfatizando que os evangélicos não são o bloco monolítico muitas vezes retratado pela mídia. (The Christian Index)
Grupo cristão masculino busca ressurgir na era Trump
Em 1997, o movimento cristão Promise Keepers reuniu centenas de milhares de homens em Washington, D.C., para reafirmar compromissos familiares e espirituais, sem intenções políticas. No entanto, em um evento recente em Tulsa, Oklahoma, com uma participação bem menor, o grupo adotou um tom mais politizado e confrontador. Sob nova liderança, os Promise Keepers agora incentivam os homens a enfrentarem uma cultura secular que consideram hostil, com a promessa de que um retorno aos valores bíblicos pode salvar os Estados Unidos. (New York Times)
Polêmica sobre o sivro "Shepherds for Sale" e a política nas denominações evangélicas americanas
O livro "Shepherds for Sale" de Megan Basham, um best-seller do New York Times, expõe a guinada à esquerda das denominações evangélicas, publicações e organizações nos Estados Unidos, conhecidas como Big Eva. A autora destaca como influenciadores religiosos e instituições estariam politicamente comprometidos devido ao financiamento de bilionários, como George Soros, que estariam investindo milhões para introduzir políticas pró-aborto nas igrejas. O livro gerou debates acalorados. O autor do texto relata uma troca de mensagens com um pastor que criticou o livro. No entanto, o pastor evitou responder a questões diretas sobre o apoio ao aborto, destacando a dificuldade em separar religião e política nas discussões dentro da comunidade evangélica. A situação revela as tensões em torno da política nas igrejas, com líderes divididos entre seus princípios religiosos e alinhamentos políticos. (The Washington Times)
Líderes evangélicos alertam sobre perigos de profecias ligando Deus a Trump
Líderes evangélicos têm expressado preocupação com o crescente movimento de "profetas" pró-Trump que afirmam que Deus escolheu o ex-presidente como o "ungido". Kimberly Reisman, diretora do World Methodist Evangelism, e Carl Nelson, presidente do Transform Minnesota, alertam que associar a vontade de Deus a um partido ou candidato específico pode prejudicar a comunidade cristã e comprometer seu testemunho. O movimento ganhou força a partir de 2015 com a evangelista Paula White-Cain, e continua a influenciar muitos, mesmo após a derrota de Trump em 2020, com profecias sobre um segundo mandato e tentativas de assassinato sendo vistas como confirmação divina por alguns seguidores. Contudo, líderes evangélicos estão cada vez mais contrários a endossos políticos explícitos. (Newsweek)