Na Flórida, satanistas querem acesso aos programas de voluntariado em escolas públicas
Nos Estados Unidos, o cofundador do Templo Satânico, Lucien Greaves, desafiou entrar na Justiça para questionar o governador da Flórida, Ron DeSantis, sobre a ausência de liberdade religiosa. DeSantis sancionou uma lei, na quinta-feira, permitindo que distritos escolares e escolas charter (escolas públicas com modelo de gestão privada) autorizem capelães escolares voluntários a oferecer apoio, serviços e programas aos alunos. Mas deixou claro que os satanistas ficam fora dessas iniciativas. O Templo Satânico, segundo o Christian Post, supervisiona os After School Satan Clubs - programas voluntários contrários à introdução da religião nas escolas públicas e que defendem a “ciência, pensamento crítico, artes criativas e boas obras para a comunidade”, informa o site da organização.
Para apurar: esta pauta “diabólica” rende muito. A organização em si já é por demais curiosa - quem são seus líderes e associados, quantos são, estão em crescimento, que tipo de trabalho promovem? Existe uma organização semelhante no Brasil? O que os evangélicos brasileiros pensam sobre isso?
*Os textos publicados pelo Observatório Evangélico trazem a opinião e análise dos autores e não refletem, necessariamente, a visão dos demais curadores ou da equipe do site.
Marília de Camargo César nasceu em São Paulo, é casada e tem duas filhas. Jornalista, trabalhou nos principais jornais de economia e negócios do Brasil. É também autora de livros que provocam reflexão nas lideranças evangélicas. Suas obras mais conhecidas são Feridos em nome de Deus, Marina — a vida por uma causa e Entre a cruz e o arco-íris.