Igrejas evangélicas na Nicarágua são fechadas em nova onda de repressão do regime Ortega, e outras notícias internacionais
Igrejas evangélicas na Nicarágua são fechadas em nova onda de repressão do regime Ortega
O governo da Nicarágua, liderado por Daniel Ortega e Rosario Murillo, revogou o status legal de 169 organizações da sociedade civil, incluindo igrejas protestantes e a Aliança Evangélica da Nicarágua, como parte de uma repressão contínua. Desde 2018, mais de 5.500 organizações tiveram suas operações encerradas, afetando denominações históricas como a Igreja Episcopal e a Igreja Moraviana da Nicarágua. A propriedade dessas organizações, incluindo terrenos e edifícios, será transferida para controle estatal. O fechamento dessas igrejas e instituições levanta preocupações sobre a erosão das liberdades religiosas e o impacto nas comunidades que dependem de seus serviços educacionais e sociais (Christian Post).
Protestantes no México protestam contra deslocamento forçado e queima de Igreja
Em Oaxaca, México, os últimos protestantes na comunidade indígena de San Isidro Arenal foram forçados a abandonar suas casas em 6 de agosto, e sua única igreja foi incendiada. Membros da Igreja Cristã Interdenominacional (ICIAR) enfrentam discriminação e violência devido à imposição do catolicismo como única religião permitida na região. Em resposta, protestos foram realizados em Oaxaca e na Cidade do México, exigindo o respeito à liberdade religiosa garantida pela Constituição mexicana. A situação destaca a necessidade urgente de intervenção governamental para proteger as minorias religiosas e responsabilizar os autores dos crimes. (The Pathway).
Apoio evangélico a Trump perde sua principal justificativa
O argumento principal dos apoiadores evangélicos de Donald Trump era que, apesar de suas falhas morais, suas políticas, especialmente sobre o aborto, justificavam seu apoio. No entanto, essa justificativa desmoronou com as recentes declarações de Trump a favor dos direitos reprodutivos, colocando em dúvida seu compromisso com a causa pró-vida. Embora Trump tenha ajudado a derrubar Roe v. Wade, o número de abortos aumentou durante sua presidência, e ele agora adota uma postura mais liberal sobre o tema. Isso levanta questões difíceis para os evangélicos que sempre priorizaram a questão pró-vida, deixando-os sem a principal desculpa para continuar apoiando Trump, que também carrega um histórico de traições e escândalos (The Atlantic).