Em nova pesquisa Datafolha, Lula enfrenta rejeição entre evangélicos enquanto mantém estabilidade geral, e outras notícias nacionais

Em nova pesquisa Datafolha, Lula enfrenta rejeição entre evangélicos enquanto mantém estabilidade geral, e outras notícias nacionais

Em nova pesquisa Datafolha, Lula enfrenta rejeição entre evangélicos enquanto mantém estabilidade geral:

Segundo uma nova pesquisa Datafolha, o presidente Lula (PT) enfrenta dificuldades entre os evangélicos, com apenas 22% desse grupo avaliando seu governo como ótimo ou bom, enquanto 44% o consideram ruim ou péssimo. No panorama geral, a avaliação de Lula se mantém estável, com 36% dos entrevistados vendo a administração como ótima ou boa, e 31% a classificando como ruim ou péssima e 31% como regular. Entre os católicos, a situação é inversa, com 45% aprovando e 25% reprovando o governo. A pesquisa foi realizada com 2.008 pessoas em 113 municípios entre 4 e 13 de junho, com uma margem de erro de quatro pontos percentuais para os evangélicos. (Folha de S. Paulo)


Igreja Universal obriga pastores solteiros a entregarem extratos bancários:

Pastores solteiros da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) alegam que estão sendo solicitados a entregar seus extratos bancários e faturas de cartões de crédito dos últimos dois anos, além de uma lista de bens pessoais, por meio de um documento que assinam declarando consentimento. Segundo relatos, os pastores são convocados a assinar esse documento sem poder levar uma cópia. Especialistas em direito afirmam que essa prática pode violar direitos constitucionais de privacidade e sigilo financeiro. A IURD não respondeu diretamente às perguntas, mas enviou um versículo bíblico como resposta. (UOL)


Com culto no Congresso, Silas Câmara assume bancada evangélica:

A Frente Parlamentar Evangélica (FPE) do Congresso Nacional realizou um culto para a transmissão de cargo da presidência, com o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM) assumindo a liderança no lugar de Eli Borges (PL-TO). O evento ocorreu em meio à polêmica do PL do Aborto, proposto pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que equipara o aborto após a 22ª semana de gestação ao homicídio. Silas Câmara, acompanhado de sua esposa e deputada Antônia Lúcia Câmara (Republicanos-AC), que será vice-presidente da Frente, prometeu defender a família e os princípios cristãos em seu mandato. (Metrópoles)


Bancada evangélica dobra a aposta e continua na defesa do PL do Aborto mesmo em caso de estupro:

Deputados da Frente Parlamentar Evangélica e da Frente Parlamentar Católica reforçaram o apoio a um projeto de lei que equipara o aborto após 22 semanas de gestação a homicídio, mesmo em casos de estupro, argumentando que é melhor para a grávida parir o filho e doá-lo para adoção, pois afirmam que o bebê está pronto para viver fora do útero nesse estágio. O projeto recebeu críticas e promete continuar sendo debatido antes de uma possível votação. (Folha de S. Paulo)


Por que não falamos sobre os católicos?

Ao longo da última década, a nova onda conservadora do país tornou-se pauta incontornável. Tão persistente quanto o tema é a identificação dos evangélicos como os responsáveis pela guinada que o Brasil teria feito em direção à direita cristã. Por mais que a paisagem religiosa nacional esteja se transformado, estamos tão habituados às formas de atuação política de parcelas católicas que suas ações passam por baixo do radar crítico dos analistas. Ao contrário das lideranças evangélicas, que usam a visibilidade das redes sociais e o próprio Legislativo para defender suas pautas, no caso dos católicos o caminho tende a ser outro - ocorre, sobretudo, no Judiciário (Folha de S. Paulo)


O debate político não é refém do fundamentalismo

Uma parte considerável do mundo não evangélico observa, com desconfiança e temor, a notável ascensão das igrejas evangélicas brasileiras. Muitos também confundem a população evangélica e seus representantes e líderes religiosos, como se fossem um só corpo e uma só mente – algo monolítico, uma base ao mesmo tempo genérica e uniforme, composta por pastores e parlamentares populares, influentes e barulhentos, e uma população fiel, obediente e facilmente manipulável. O debate sobre o Projeto de Lei (PL) 1904, demonstrou que não é bem assim: não somente há muito mais diversidade nos grupos evangélicos do que sugere o senso comum, como há um descolamento razoável entre a bancada evangélica no Congresso e a parcela da população que representa. (Estadão)