Igreja Presbiteriana presta contas em Relatório Anual

Igreja Presbiteriana presta contas em Relatório Anual

A arrecadação de dízimos da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) totalizou R$63 milhões em 2023, um aumento de 12% em relação aos R$56,2 milhões registrados em 2022, segundo relatório anual do Supremo Concílio (SC) divulgado há pouco. Com 4.102 igrejas cadastradas no país, a IPB informa que R$ 35 milhões (55%) vieram de igrejas da região Sudeste, R$ 10,9 milhões do Centro-Oeste (17,3%), R$ 8,6 milhões do Nordeste (13,7%), R$ 4,1 milhões do Sul (3,6%) e R$3,9 milhões (6,2%) do Norte do país. O superávit no exercício foi de R$ 10,6 milhões.

A maior remessa para a IPB em 2023, assim como em 2022, foi feita pela Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo, com total de R$1,3 milhão, seguida da I.P. Nacional, de Brasília, com R$776 mil, e da I.P.das Graças, do Recife (PE), com R$765 mil. 

Para aprofundar: o relatório da IPB tem 130 páginas e é bastante detalhado, pode render várias pautas. O balanço das finanças da igreja presbiteriana, em si, é uma delas; que outras denominações apresentam prestações de conta assim tão detalhadas? Esses relatórios são auditados?  Será que, por exemplo, a Igreja Universal do Reino de Deus faz uma prestação de contas desse tipo? Como são utilizados esses recursos?  

*Os textos publicados pelo Observatório Evangélico trazem a opinião e análise dos autores e não refletem, necessariamente, a visão dos demais curadores ou da equipe do site.


Marília de Camargo César nasceu em São Paulo, é casada e tem duas filhas. Jornalista, trabalhou nos principais jornais de economia e negócios do Brasil. É também autora de livros que provocam reflexão nas lideranças evangélicas. Suas obras mais conhecidas são Feridos em nome de Deus, Marina — a vida por uma causa e Entre a cruz e o arco-íris.