Livro de Nikolas Ferreira tenta colocar cristãos na linha de frente da guerra cultura, e outras notícias nacionais
Livro de Nikolas Ferreira tenta colocar cristãos na linha de frente da guerra cultural:
O livro "O Cristão e a Política - Descubra Como Vencer a Guerra Cultural" marca uma transição geracional na liderança da direita evangélica brasileira, conforme destacado por Silas Malafaia no prefácio. O autor, Nikolas Ferreira, deputado federal, apresenta uma visão conservadora, confrontando temas como feminismo, ativismo LGBT, universidades e ideologias progressistas. O livro, publicado pela Central Gospel Editora, ressalta a importância da participação política dos cristãos para evitar a suposta exclusão do povo de Deus do processo político. Nikolas aborda temas sensíveis, como o direito ao aborto, fazendo analogias controversas, e defende a direita como o único caminho, desqualificando posicionamentos mais à esquerda no cenário evangélico. A obra revela a influência da teologia da batalha espiritual e sinaliza a consolidação de uma nova liderança conservadora entre os evangélicos brasileiros. (Folha)
Comunidade evangélica brasileira reage de forma distinta à decisão do Vaticano de possibilitar benção de casais homossexuais:
A decisão do Vaticano de permitir que padres abençoem casais homossexuais gerou reações distintas na comunidade evangélica brasileira. Líderes conservadores, como Silas Malafaia, condenaram a medida, considerando-a contrária aos princípios bíblicos e acusando o Papa Francisco de hipocrisia. A oposição destacou a incompatibilidade de abençoar práticas consideradas pecaminosas pela interpretação evangélica. A mídia evangélica também reflete essa postura crítica. Por outro lado, a decisão é vista como uma oportunidade por alguns líderes para atrair católicos descontentes com posturas mais progressistas. A polarização sobre questões LGBTQIA+ no cenário evangélico brasileiro pode intensificar-se, influenciando a dinâmica religiosa e potencialmente impulsionando a transição religiosa de católicos para igrejas evangélicas ultraconservadoras. (Folha)
Ex-evangélico, Edson Cordeiro conta sua experiência com a música, fé e identidade nos anos 1990:
Edson Cordeiro, cantor brasileiro, rememora os anos 1990, período marcado pela música pop e eletrônica, enquanto destaca a complexa relação com a igreja evangélica. Criado em uma família evangélica, Cordeiro revela ter sofrido abuso na juventude, o que o afastou da fé. Sua versão eletrônica de Ave Maria gerou perseguições religiosas, ilustrando a tensão entre sua identidade e as expectativas da igreja. Cordeiro, homossexual assumido, desafiava normas televisivas ao apresentar backing vocals em trajes sumários, confrontando as visões conservadoras predominantes. Atualmente na Alemanha, ele reflete sobre a espiritualidade e as críticas enfrentadas, oferecendo uma perspectiva única sobre a complexidade das relações entre arte, identidade e instituições religiosas no Brasil. (Veja)
Pesquisa revela percepção dos evangélicos sobre o governo de Lula:
A pesquisa do PoderData revela que, aproximadamente um ano após o início de seu mandato, o presidente Lula enfrenta desafios significativos na aprovação entre os eleitores evangélicos. Apenas 30% dos evangélicos aprovam sua gestão, enquanto expressivos 62% demonstram desaprovação. Esses números indicam uma persistente dificuldade de Lula em conquistar o apoio dessa parcela do eleitorado, contrastando com a aprovação sólida de 56% entre os católicos. Embora os dados tenham se mantido relativamente estáveis desde setembro, as variações ao longo do ano destacam flutuações nas percepções, evidenciando um cenário desafiador para o presidente entre os evangélicos. (Carta Capital)
Eleições de Belo Horizonte têm Disputa por aproximação com evangélicos:
Em meio à polarização política nas eleições municipais em Belo Horizonte, a busca por ampliação de bases para 2024 envolve estratégias específicas para conquistar o voto dos evangélicos. O PT, ciente da importância desse eleitorado alinhado às ideologias da direita, planeja adaptar seu discurso para atrair os evangélicos, reconhecendo que muitas vezes não são a primeira opção para esse público. Por outro lado, partidos mais à direita, como o Podemos, também miram os evangélicos, buscando uma aproximação com essa comunidade religiosa. O novo PRD, liderado por Fred Costa, também aposta na conquista de eleitores que não se identificam com extremos ideológicos, visando o eleitorado moderado como chave em um cenário polarizado. (O Tempo)
Guilherme Boulos busca aproximação com eleitorado evangélico em pré-campanha para Prefeitura de São Paulo:
O pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, do PSOL, está buscando ampliar sua aceitação entre o eleitorado evangélico, aprendendo com os erros de candidaturas anteriores, como a de Marcelo Freixo. Freixo enfrentou dificuldades ao adotar posições conservadoras na campanha pelo governo do Rio em 2022, afastando a militância de esquerda. Boulos procura evitar movimentos bruscos, mantendo diálogo com líderes de igrejas menores e sinalizando valores cristãos, como a solidariedade, presentes em sua trajetória no Movimento dos Trabalhadores Urbanos Sem Teto (MTST). A estratégia visa desmistificar sua imagem de "radical" e conquistar o apoio do eleitorado evangélico, reconhecendo a importância desse público e destacando características comuns à trajetória de Boulos e aos valores cristãos. (O Globo)