Armas e 'homeschooling' afastam evangélicos em SP do bolsonarismo, aponta Datafolha, e outras notícias nacionais

Armas e 'homeschooling' afastam evangélicos em SP do bolsonarismo, aponta Datafolha, e outras notícias nacionais

Armas e 'homeschooling' afastam evangélicos em SP do bolsonarismo, aponta Datafolha

Não é sempre que valores bolsonaristas arrebatam os evangélicos paulistanos. Armas e 'homeschooling' são temas que afastam as igrejas de Jair Bolsonaro (PL) e aliados, mostra pesquisa Datafolha. Outros tópicos, como educação sexual e igualdade de gênero na sociedade, bandeiras que poderiam muito bem tremular em raias progressistas, também têm simpatia nos templos da capital paulista. O descompasso diminui quando se fala de aborto e casamento homoafetivo. Nesses pontos há um alinhamento maior entre fiéis e falanges conservadoras, embora a rigidez ideológica amoleça a depender de como o debate se coloca —prender mulheres que abortam, por exemplo, não é uma causa popular. Para entender como pensa o evangélico típico da maior cidade do país, o Datafolha entrevistou entre 24 e 28 de junho 613 paulistanos que declaram essa fé. (Folha de São Paulo)


Maioria dos evangélicos paulistanos é contra pastor indicar voto, mostra Datafolha

A mistura entre púlpito e palanque pode até fazer barulho, mas não é vista com bons olhos pela maioria dos evangélicos paulistanos. São fiéis que não apreciam pitacos políticos de pastores e não gostam que eles indiquem em quem votar na eleição, mostra pesquisa Datafolha. Para 56%, melhor seria se o líder da igreja não apoiasse um candidato durante o período eleitoral. Indicar diretamente quem o fiel deve eleger, então, nem pensar, segundo 70%. Fração ainda maior (76%) diz ser contra uma recomendação pastoral para não votar em alguém. Oito em cada dez evangélicos da cidade afirmam nunca ter escolhido um candidato sugerido pelo cabeça da igreja, e 90% respondeu que tampouco se sentiram pressionados a fazê-lo. A identidade religiosa de um aspirante a cargo eletivo nem sempre é bem-vinda. (Folha de São Paulo)


Evangélico pode ser traficante?

Evangélico pode ser traficante? Nos anos 1990, ex-traficantes compartilhavam seus testemunhos em cultos evangélicos, abandonando o crime após a conversão religiosa. Recentemente, um chefe do tráfico no Rio de Janeiro, que se declara evangélico, ordenou o fechamento de igrejas católicas na região do Complexo de Israel. Esse contraste entre a conversão que levava ao abandono do crime e a atual situação, onde alguns traficantes se identificam como evangélicos sem deixar o tráfico, levanta questões sobre a autenticidade dessas conversões e desafia a moralidade tradicional do campo evangélico, destacando a diferença entre adesão religiosa e a transformação de vida. (Folha de S. Paulo)


Católicos e evangélicos formarão uma frente ampla de cristãos no país?

Católicos e evangélicos formarão uma frente ampla de cristãos no país? A Comissão de Educação e Cultura do Senado Federal aprovou a criação da Frente Parlamentar Católica Apostólica Romana, proposta pelo senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), com o objetivo de defender os princípios éticos, morais e doutrinários da Igreja Católica, acompanhar projetos de interesse no Congresso e assessorar na elaboração e votação de projetos. A medida destaca a representatividade católica no Brasil e pode indicar tanto uma possível aliança com a já existente Frente Parlamentar Evangélica quanto um desejo de diferenciação política no Congresso. (Folha de S. Paulo)


Paes libera R$ 1 mi para Assembleia de Deus no dia em que fechou apoio de deputado evangélico:

A gestão de Eduardo Paes (PSD) patrocinou com R$ 950 mil a celebração do centenário da Assembleia de Deus no Rio de Janeiro, coincidindo com o apoio do deputado Otoni de Paula (MDB) à reeleição do prefeito, suscitando suspeitas de troca de favores eleitorais, apesar das negações dos envolvidos sobre qualquer vínculo entre o patrocínio e o apoio político. (Folha de S. Paulo)


Santo ou profano? Evangélicos louvam no São João de Campina Grande:

A presença de atrações evangélicas em duas das 33 noites festivas no São João de Campina Grande, um dos maiores eventos juninos do Brasil levanta questões sobre a interseção entre o sagrado e o profano. Esta mudança reflete o crescimento dos evangélicos no país e a diversificação do evento para atender diferentes públicos, incluindo apresentações de nomes conhecidos da música gospel como Marcos Freire e Isadora Pompeo, ao lado de artistas do forró tradicional. (Splash/Uol)


Mulheres negras são maioria nas igrejas evangélicas paulistanas, aponta pesquisa Datafolha

As igrejas evangélicas de São Paulo têm em sua base uma maioria de mulheres negras, em famílias com renda de até três salários mínimos. Essa é a cara do crente médio numa cidade onde 71% do segmento frequentam templos de pequeno porte, que comportam até 200 pessoas e se multiplicam pelas periferias.Um panorama que pouco tem a ver com o imaginário alimentado por quem acompanha a distância a expansão evangélica na cidade. A tentação de associá-la a pastores ricos, quase sempre brancos e donos de impérios religiosos é forte, mas não espelha o retrato traçado por pesquisa Datafolha (Folha de São Paulo)