Do 'Tigrinho gospel' à rixa Marçal-Nunes: como foi a disputa pelo voto evangélico em SP, e outras notícias nacionais

Do 'Tigrinho gospel' à rixa Marçal-Nunes: como foi a disputa pelo voto evangélico em SP, e outras notícias nacionais

Do 'Tigrinho gospel' à rixa Marçal-Nunes: como foi a disputa pelo voto evangélico em SP:

Nem só de soco e cadeirada vive um pleito para prefeito de São Paulo. Puxado por Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB), os dois candidatos competitivos da direita, o discurso cristão ensopou a cena eleitoral em 2024. Marçal se vendeu como Davi, o indômito guerreiro que venceria o Golias da esquerda. Nunes posou de Josafá, que na Bíblia aparece orando enquanto seus adversários destroem uns aos outros.Guilherme Boulos (PSOL), bem menos dado a acenos religiosos, ganhou de última hora um defensor improvável: Silas Malafaia. A dois dias da eleição, Malafaia saiu em defesa do psolista, alvo de um laudo falso divulgado pelo influenciador. O pastor chamou Marçal de "psicopata" e citou Martinho Lutero, prócer da Reforma Protestante, após marçalistas inundarem suas redes para pintá-lo de vira-casaca: "Que o mundo, e não Deus, fique ofendido comigo". ( Folha de São Paulo)


Evangélicos e mais pobres: o que explica diferenças nos percentuais de Marçal e Nunes nas pesquisas Datafolha, Quaest e Atlas

Pesquisas divulgadas na véspera do primeiro turno por três institutos de pesquisa — Datafolha, Quaest e Atlas — apresentaram divergências nas intenções de voto do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e do candidato do PRTB, Pablo Marçal. Divergência relevante aparece entre os eleitores evangélicos, segmento que representa 23,8% da amostragem de eleitores da pesquisa Atlas — percentual semelhante ao utilizado pelo Datafolha ao longo da campanha. Na pesquisa divulgada nesta véspera de primeiro turno, Marçal marca 42,4% entre os evangélicos, segundo o instituto Atlas, enquanto Nunes fica com 22%. No levantamento do Datafolha, por outro lado, os percentuais do candidato do PRTB e do atual prefeito entre os evangélicos ficam mais próximos: 32% e 28%, respectivamente. A Quaest também aponta um cenário semelhante no recorte evangélico, com 33% das intenções de voto para Nunes e 27% para Marçal (O Globo).


Após ficar fora do segundo turno nas eleições em São Paulo, Marçal transmite culto em seu canal

Após ficar fora do segundo turno nas eleições em São Paulo, Marçal transmitiu um culto em seu canal. O culto foi transmitido nesse endereço: https://www.youtube.com/watch?v=EEwAT4J7MXU


Influência em xeque: divergência de voto entre pastores e fiéis marca a corrida eleitoral nas capitais

Em campanhas marcadas por acenos recorrentes ao eleitorado evangélico, os atuais prefeitos de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e do Rio, Eduardo Paes (PSD), enfileiraram apoios de pastores das principais igrejas, mas chegam ao primeiro turno embolados com rivais como Pablo Marçal (PRTB) e Alexandre Ramagem (PL) pela preferência dos fiéis. Diante dos números, líderes religiosos e pesquisadores ouvidos pelo GLOBO divergiram sobre a relevância desse tipo de apoio para arregimentar o voto dos evangélicos: enquanto uns enxergam uma “relativização da autoridade” dos pastores e a concorrência de outros tipos de atores que se colaram ao discurso religioso, outros correlacionam tipos de pregação com a rejeição dos fiéis a determinados candidatos nas duas capitais. Há, porém, uma avaliação unânime: a de que o pastor não só é incapaz de determinar por conta própria o voto dos fiéis, como em alguns casos é sumariamente contrariado por seu público, sem que isso signifique um desgaste de seus atributos religiosos. ( O Globo)


Marçal convenceria os seguidores ao suicídio, como fez o pastor Jim Jones?

Mês que vem, em novembro, 46 anos do maior suicídio coletivo da história das américas, o pastor norte-americano Jim Jones levou 918 pessoas à morte numa comunidade que ele criou na Guiana. Jim Jones era um desses líderes messiânicos que andam pelo mundo. Se dizia uma divindade com críticas ao endeusamento de Jesus Cristo pelo cristianismo.O mesmo ocorre com o candidato do PRTB a prefeito de São Paulo, o Pablo Marçal. Ele se considera — e já disse isso — maior e melhor que o Rei Salomão da Bíblia. Num vídeo que circula na internet o messiânico Marçal afirma: "Salomão escreveu três livros, eu escrevi 45. Eu tenho só uma mulher, Salomão tinha mil e não encontrou a paixão da vida dele. Salomão não tem 2,4 bilhões de marcações no TikTok Ele não está na lista da Forbes."(Uol)


Filho de ex-líder da bancada evangélica lidera repasses do PL a candidatos a vereador em Palmas

Thiago Borges, filho do ex-presidente da bancada evangélica na Câmara Eli Borges (PL-TO), lidera os repasses da direção nacional do PL para candidatos a vereador em Palmas (TO), além de ter recebido o segundo maior volume de recursos do fundo eleitoral do diretório estadual do partido em Tocantins. O pecuarista, de 33 anos, recebeu R$ 790 mil do fundo eleitoral de financiamento de campanha da direção nacional do PL, valor 43,6% maior que o segundo colocado, Tenente Célio (R$ 550 mil). (Folha de São Paulo)


Eleições 2024: Pastor Edir, do UNIÃO, é eleito prefeito de Maraã no 1º turno

Pastor Edir, do UNIÃO, foi eleito neste domingo (6) prefeito de Maraã (AM) para os próximos quatro anos. Ao fim da apuração, Pastor Edir teve 5.431 votos, 63,20% dos votos válidos (dados a todos os candidatos). (G1)


Pastor Zequinha é eleito prefeito de Chaves (PA)

Pastor Zequinha (PSD) foi eleito prefeito de Chaves (PA) neste domingo (6) no primeiro turno e comandará a cidade pelos próximos quatro anos. Sua principal adversária era Rita Pinho (MDB). Com 100,0% das urnas apuradas, Pastor Zequinha tinha 47,15% dos votos, contra 38,04% de Rita Pinho. (Cnn Brasil)