Como religião e política se misturarão em 2024 nos Estados Unidos, e outras notícias internacionais
Como religião e política se misturarão em 2024 nos Estados Unidos:
Três tendências notáveis podem moldar a relação entre religião e política nas eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos. Primeiramente, espera-se um aumento na retórica apocalíptica, com líderes políticos utilizando imagens do fim dos tempos para engajar os eleitores. Em segundo lugar, a alegação de um mandato divino na fundação do país continua presente, destacando a orientação divina nos princípios democráticos. Por fim, persiste a associação entre supremacia branca e nacionalismo cristão, enquanto líderes evangélicos mantêm uma postura ambígua em relação a essas conexões explicitamente racistas. Essas tendências sugerem uma contínua interseção entre elementos religiosos e o cenário político nas próximas eleições. (The Conversation)
Presidente da Bielorrússia reforça controle sobre instituições religiosas:
O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, assinou uma lei que aumenta o controle sobre denominações e organizações religiosas. A nova legislação exige que todas as denominações e grupos religiosos solicitem novamente o registro estatal, podendo ser recusados pelas autoridades. Este movimento é parte da repressão de Lukashenko à dissidência após a contestada eleição presidencial de 2020. A lei confere amplos poderes às autoridades para negar registros e fechar organizações religiosas, sendo criticada como repressiva e contrária às normas internacionais de liberdade religiosa. (ABC News)
Retórica Anti-imigrante de Trump Preocupa Evangélicos Latinos Conservadores:
A retórica polêmica do ex-presidente Trump, comparando imigrantes indocumentados a "envenenar o sangue do nosso país", levanta preocupações entre os evangélicos latinos conservadores. Líderes religiosos, como o Rev. Samuel Rodriguez Jr., alertam que os evangélicos latinos apoiam a segurança nas fronteiras, mas não tolerarão o racismo. A linguagem utilizada por Trump, comparada à de Hitler, poderia afastar esse grupo crescente de eleitores e abrir espaço para outros candidatos republicanos atrair esse segmento. O posicionamento dos evangélicos latinos pode ter implicações significativas nas primárias, especialmente nos estados de Nevada e Texas. (Axios)
Debate sobre a Representação Asiática de Jesus Causa Controvérsia:
Um artigo polêmico da revista cristã Christianity Today, intitulado "Como os artistas asiáticos retratam o nascimento de Jesus de 1240 até hoje", causou controvérsias ao afirmar que "Jesus nasceu na Ásia. Ele era asiático". O ensaio apresentou nove obras de arte de culturas asiáticas retratando a Natividade, argumentando que retratar Jesus como asiático poderia transmitir um "significado teológico" mais profundo da "universalidade do nascimento de Cristo". No entanto, a premissa do artigo gerou reações negativas nas redes sociais, com críticos enfatizando a historicidade de Jesus como judeu. (Fox News)